Nossa homenagem ao Dr. Gerldo Chini, Professor Titular da UFF e pioneiro da terapia nutricional no Brasil, falecido em 20/12/2018.
Blog destinado à divulgação do eBook "Protocolos de Suporte Nutricional Parenteral e Enteral" e da literatura referente à Terapia Nutricional.
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Altura x Comprimento da Ulna
Estimativa da altura corporal a partir do comprimento da ulna nos pacientes da UTI.
Autores: Tarnowski MS, Rabito EI, Fernandes D, Rosa M,
Oliveira ML, Hirakata VN, Marcadenti A.
Univ Federal do Paraná e de Porto Alegre, Brasil
Nutr Clin Pract. 2018 Dec;33(6):887-892.
Introdução:
O comprimento da ulna (UL) tem sido
utilizado em fórmulas matemáticas para predizer a altura corporal dos pacientes.
O objetivo deste estudo foi:
-
Desenvolver uma equação matemática capaz de calcular a altura de pacientes internados
em terapia intensiva a partir da medida do comprimento da ulna (UL)
- Avaliar a concordância
dos valores obtidos com a altura medida com o paciente de pé.
Métodos:
Estudo transversal realizado em UTI, englobando
100 pacientes maiores de 18 anos, que tiveram sua altura corporal aferida, em posição ereta, antes de serem admitidos na UTI.
A equação foi desenvolvido por meio de
regressão linear múltipla, e sua concordância foi avaliada por meio do teste t
de Student pareado e pelo gráfico de Bland-Altman.
Resultados:
Obteve-se a seguinte fórmula:
Altura (cm) = 153,492 - (7,97 × sexo) + (0,974 × UL )
Sendo: Sexo masculino = 1 Sexo
feminino = 2 UL = Comprimento da ulna medido
entre a apófise estilóide e o olecrânio, em centímetros.
A diferença entre as estaturas medida e
as estaturas calculadas pela UL não foi significante, sendo detectada uma boa
correlação entre a altura medida e a calculada. (r = 0,624, P <0,001)
Conclusões:
A equação matemática baseada no comprimento
da ulna para estimar a altura corporal, que foi desenvolvido neste estudo, parece
fornecer resultados bem próximos ao da altura medida.
Observamos que a valor resultante da
fórmula matemática tende a ser influenciado pelos extremos; isto é, para
indivíduos altos, a fórmula tende superestimar a estatura, enquanto que para
aqueles de estatura muito baixa, a fórmula tende a subestimá-la. Em suma, sua
utilidade é limitada nos extremos de altura.
OBS: Para
facilitar o uso desta fórmula, disponibilizamos no blog, uma calculadora que
fornece o valor da altura quando se digita o comprimento da ulna. Acesse a aba “Calculadora”
no menu do Blog.
Triagem na Emergência
Risco Nutricional na Emergência-2017: Uma Ferramenta Nova e Simples de Triagem Nutricional
Autores:
Marcadenti A, Mendes LL, Rabito EI, Fink JS, Silva FM. Univ. Fed. Porto Alegre, de Curitiba e de Minas
Gerais. Brasil
JPEN J Parenter Enteral Nutr. 2018 Sep;42(7):1168-1176
Objetivos:
Desenvolver e validar uma nova
ferramenta de triagem do risco nutricional (NRE-2017)
Métodos:
Estudo de coorte prospectivo
desenvolvido em 748 pacientes.
Conclusões:
O escore final do NRE-2017 foi
composto por 6 perguntas, com respostas Sim ou Não.
Considerando os pontos de corte 1,0 e
1,5, a prevalência de risco nutricional nos pacientes estudados, foi de 50,7% e 38,8% respectivamente.
NRE-2017
Perguntas
|
Pts.
|
O paciente tem mais de 65 anos?
|
0,25
|
O paciente é portador de doença grave?
|
0,25
|
O paciente relatou diminuição do apetite nas 2 últimas semanas?
|
0,25
|
O paciente mudou a consistência da dieta nas últimas 2 semanas?
|
0,25
|
O paciente apresentou perda de peso não intencional nos
últimos 6 meses?
|
0,5
|
No exame físico o paciente apresenta perda de massa
muscular?
|
1,0
|
Soma
dos pontos
|
Interpretação:
Pontuação ≥ 1,5: Identifica a prevalência do risco
nutricional de uma maneira similar ao MUST.
Pontuação ≥ 1,0: Maior sensibilidade para identificar
o risco de desnutrição, embora tenha menor especificidade (Nem todos os
identificados realmente apresentam desnutrição).
Comentário: Esta ferramente utiliza apenas perguntas ao paciente, não necessitando da medida do peso ou da altura, para realizar a triagem nutricional.
Hipoalbuminemia - Revisão
Artigo de revisão
Hipoalbuminemia: Fisiopatologia e Significado Clínico
Autores: Soeters
PB, Wolfe RR, Shenkin A.
Journal
of Parenteral and Enteral Nutrition
First published: 04 October 2018
Hipoalbuminemia
é um achado comum na prática clínica e os níveis séricos de albumina são rotineiramente
medidos em pacientes graves ou desnutridos.
Muitas vezes
a hipoalbuminemia é erroneamente considerada como sendo um indicador de
ingestão nutricional inadequada e que pode ser aliviada, resolvida, pela
terapia nutricional.
Em indivíduos
previamente bem nutridos, a hipoalbuminemia pode se desenvolver em poucas horas,
(após trauma ou doenças agudas graves, seguindo-se ao período de correção da
hipovolemia) como também pode estar presente nas doenças inflamatórias
crônicas, apesar da ingestão nutricional adequada.
A hipoalbuminemia está sim associada à inflamação. O processo
inflamatório aumenta a permeabilidade capilar permitindo a saída da albumina para
o interstício, causando expansão do espaço intersticial e aumentando o volume
de distribuição da albumina.
O processo inflamatório, por sua vez, causa diminuição na meia-vida
da albumina contribuindo para diminuir a massa total de albumina.
Em linhas gerais, estes dois fatores (saída da albumina de
dentro do vaso e diminuição da sua meia vida) são os responsáveis pela hipoalbuminemia.
A hipoalbuminemia resulta
e reflete o estado inflamatório, que por sua vez interfere nas respostas orgânicas
à agressões (Ex: procedimentos cirúrgicos,
quimioterapia, etc.) piorando a
qualidade de vida e levando ao aumento da mortalidade
O aumento ou a diminuição dos níveis séricos de albumina são bons
indicadores, respectivamente, de melhora ou deterioração do quadro clínico (melhora
ou piora do processo inflamatório)
No espaço intersticial, a albumina age como o principal
agente antioxidante e como fornecedor de aminoácidos para a renovação das células
e da matriz conjuntiva.
Não foi possível demonstrar que a infusão de albumina tenha
efeito benéfico nos pacientes da UTI (diminuindo o volume da reposição de
líquidos, as taxas de infecção ou a mortalidade), sugerindo não haver déficit
corporal de albumina ou que a albumina administrada é inadequada para
desempenhar funções antioxidantes exercidas pela albumina endógena.
O tratamento da hipoalbuminemia deve basear-se na correção
das causas da inflamação e não na administração de albumina.
NP no idoso e no jovem
Estudo multicêntrico em pacientes não graves, comparando a nutrição parenteral em idosos com pacientes mais jovens - Estudo IAIOS-PN (Incidência e Avaliação da Iatrogenia em idosos que receberam Nutrição Parenteral).
Autores: Mateu-de Antonio J, Berlana D, Pons-Bussom M,
Badia-Tahull MB et al
Hospital del Mar Barcelona. Espanha
Nutr Hosp. 2018 Feb
27;35(2):252-258.
OBJETIVOS:
Este estudo
avaliou a incidência, nos pacientes com mais de 65 anos recebendo nutrição
parenteral (NP), de hiperglicemia, hipertrigliceridemia e alterações nos testes
de função hepática (LFT).
MATERIAL E
MÉTODOS:
Critérios de
inclusão: Pacientes adultos não-críticos que receberam NP por ≥ 7 dias em 15
hospitais na Espanha.
Critérios de
exclusão: Presença de hiperglicemia, hipertrigliceridemia, alterações nos LFT,
sepse, choque, cirurgia pancreática / hepatobiliar, insuficiência renal,
diabetes mellitus tipo 1, DM tipo 2 tratado com insulina, complicações agudas
do DM ou obesidade antes do início da NP.
Os pacientes
foram classificados em 2 grupos: YOUNG (35-64 anos) e OLD (65-95 anos).
RESULTADOS:
Estudados
200 pacientes. Grupo YOUNG incluiu 63 (31,5%) e grupo OLD com 137 (68,5%).
Alteração
|
Young
|
Old
|
p
|
Hiperglicemia
|
8 (12,7 %)
|
29 ( 21,2%)
|
p = 0,174
|
Hipertrigliceridemia
|
0
|
1 (0,7%)
|
|
LFT
|
44 (69,8 %)
|
97 (70,8 %)
|
p = 1,000
|
Os principais
preditores das alterações foram: procedimento cirúrgico prévio, diabetes
mellitus tipo II, uso concomitante de medicamentos que causem hiperglicemia ou
alterações nos LFT como também a quantidade de aminoácidos administrados.
CONCLUSÕES:
Os pacientes
não graves, hospitalizados, com ≥ 65 anos, recebendo PN com uma oferta calórica
adaptada ao seu GER, mostraram a mesma incidência de hiperglicemia,
hipertrigliceridemia, e alterações da função hepática em comparação com
pacientes mais jovens.
O grupo dos
mais idosos mostrou uma tendência a alterações menos acentuadas nos LFT.
NE com fibras na UTI
Uso de fibras dietéticas em nutrição enteral de pacientes graves: uma revisão sistemática
Audrey Machado dos Reis, Ana Valéria
Fruchtenicht, Sérgio Henrique Loss, Luis Fernando Moreira
Hospital de Clínicas de Porto Alegre,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Brasil.
Rev. bras. ter. intensiva vol.30 no.3 São Paulo
July/Sept. 2018
Objetivos:
Revisão sistemática sobre o uso e
segurança das fibras dietéticas em pacientes críticos, (8 estudos) tendo como
base a diarreia, outros sintomas gastrintestinais (distensão abdominal, volume
gástrico residual, vômitos e constipação), a microbiota intestinal, o tempo de
permanência na unidade de terapia intensiva, e o óbito.
Material e Métodos:
Realizada busca em: US
National Library of Medicine (NLM) e National Institutes of Health (PubMed);
Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS) e Scientific
Electronic Library Online (SciELO).
Usados os seguintes termos
["dietary fibre", "dietary fibre-free", "dietary
fibre-enriched" e "dietary fibre-containing"] e terapia
intensiva ["ICU", "intensive care", "critically
ill" e "life-threatening patients"]
Critérios de incusão: Estudos avaliando
especificamente o uso de fibra dietética em pacientes graves, publicados entre 01/01/
2001 e 01/112/2016, (inglês, espanhol ou português), incluindo ensaios clínicos
randomizados quando estudos observacionais.
Critérios de exclusão: Instabilidade hemodinâmica.
Resultados:
Encontrados 63 estudos, sendo 8 selecionados
(total de 545 adultos e 94 crianças). Todos os artigos se referiam ao uso de
fibras na nutrição enteral (NE) via tubo.
Tipos de fibras usadas: Fibras
solúveis + insolúveis: 4 estudos, restante fibras solúveis. Quantidade de
fibras variou de: 12g/litro (adicionados à NE) a 12 g 3 vezes ao dia (fornecidos como
suplementação).
Duração dos protocolos: variou de 4 a
7 dias (4 estudos) e entre 2 e 5 semanas.
Na maioria dos estudos, a diarreia
apresentou melhora nos pacientes que receberam fibras.
Também foram identificadas, por alguns estudos,
possíveis melhoras, mesmo que discretas, em termos de infecções e mortalidade.
Conclusões:
A presente revisão, que incluiu apenas
pacientes de UTI, mostrou que, o uso de
fibras solúveis em todos os pacientes graves hemodinamicamente estáveis, é
seguro e pode ser considerado benéfico para redução dos sintomas
gastrintestinais, principalmente da diarreia.
Visto que o uso destas fibras pode auxiliar no
tratamento de pacientes graves, são necessários mais estudos para melhor
avaliar o uso rotineiro de dietas enriquecidas com fibras em pacientes das
unidades de terapia intensiva.
NE no grande queimado
Nutrição enteral precoce reduz a mortalidade e melhora o prognóstico dos pacientes com queimaduras graves: meta-análise de trails controlados e randomizados.
Autores: Pu
H, Doig GS, Heighes PT, Allingstrup MJ.
University of
Sydney, Australia, People's
Hospital, Chengdu, People's Republic of China.
Crit Care Med.
2018 Sep 14 [Epub ahead of print]
OBJETIVOS:
Identificar, avaliar e resumir as evidências atuais com o objetivo de
determinar se a nutrição enteral (NE) precoce altera a evolução dos pacientes
com quiemaduras graves.
FONTES DE DADOS:
Foram pesquisados Medline, Embase e a “Base de
dados nacional da China” até 01/05/2018
SELEÇÃO DOS ESTUDOS:
A NE precoce foi definida como sendo a
administração de uma fórmula nutricional padrão, iniciada dentro de 24 horas
após a lesão ou internação na UTI ou na unidade de queimaduras.
Comparou-se a NE precoce com qualquer outra forma
de suporte nutricional e foram incluidos apenas ensaios clínicos randomizados
que informaram os resultados na evolução do paciente.
EXTRAÇÃO DE DADOS:
Desfecho primário:Mortalidade.
Desfechos secundários:Hemorragia digestiva,
sepse, pneumonia, insuficiência renal e tempo de internação hospitalar.
RESULTADOS:
Encontrados 958 artigos. Selecionados 7 ensaios
clínicos randomizados que incluíram 527 participantes, todos com queimaduras
graves.
A NE precoce, comparada com qualquer outro tipo de
suporte nutricional, reduziu significativamente:
- Mortalidade (OR 0,36; IC 95%)
- Hemorragia digestiva (OR 0,2; IC 95%)
- Pneumonia: (OR 0,41 ; IC 95%)
- Sepse: (OR 0,23; IC 95%)
- Insuficiência renal (0,27; IC 95%)
- Tempo de internação hospitalar ( - 15,31 dias ; IC 95%)
CONCLUSÕES:
Os resultados observados nesta meta-análise são
consistentes com a justificativa citada pelas principais diretrizes de prática
clínica: a NE precoce preserva a "integridade intestinal". A "integridade intestinal", por sua vez, seria a
responsável pelas melhoras observadas nos parâmetros estudados.
Desnutrição na DPOC
Prevalência da desnutrição nos pacientes com DPOC e sua relação com os parâmetros de gravidade da doença.
Autores: Mete B, Pehlivan E, Gülbaş G, Günen H.
Faculdade
de Medicina Malataya Turquia
Int J Chron Obstruct Pulmon Dis. 2018 Oct
11;13:3307-3312
Objetivos:
Realizar a avaliação nutricional de um grupo de pacientes
portadores de DPOC e avaliar a relação entre o estado nutricional e a intensidade
da doença.
Métodos:
Estudados 105 pacientes portadores de
DPOC. Nestes foi realizada a espirometria e avaliação nutricional.
A intensidade da doença foi estimada
pelos critérios GOLD.
O estado nutricional foi avaliado
através da antropometria + recordatório alimentar de 3 dias + Mini Avaliação
Nutricional.
Resultados:
A prevalência da desnutrição entre os
portadores de DPOC foi de 17%.
Observaram-se
as seguintes relações:
- Parâmetros espirométricos foram significativamente piores nos pacientes com menores índices de massa corporal (IMC).
- Aumento da intensidade da dispneia (medida pela escala de dispneia do medical Reshearch Council) na medida que aumentava o grau de desnutrição
- Melhores parâmetros espirométricos nos pacientes com melhores reservas de tecido adiposo e de massa muscular.
- Maior massa muscular nos pacientes que ingeriam maiores quantidades de proteínas na alimentação.
Conclusões:
O estudo confirma que a desnutrição é
um problema importante e frequente entre os portadores de DPOC.
Há relação direta entre alterações na
espirometria e estado nutricional dos pacientes.
Todos pacientes portadores de DPOC
devem receber avaliação e acompanhamento nutricional.
Guideline da UTI - 3
Terapia
Nutricional na UTI – parte 3
Este guideline foi
publicado pela ESPEN em agosto de 2018 engloba os pacientes internados nas
unidades de terapia intensiva.
Devido à sua extensão,
optamos por desmembrar o documento original em 3 partes.
Cada tópico abordado no
“guideline” foi transcrito e está seguido do grau de recomendação (resumido na
tabela abaixo) e do grau de consenso (Cons), em percentagem, entre os autores.
Graus
de recomendação
Grau
|
Descrição
|
A
|
Baseado em
meta-análises de alta qualidade
|
B
|
Baseado em revisões
sistemáticas de alta qualidade
|
0
|
Baseado em relato de
casos, opinião de especialistas.
|
GPP
|
Baseado em consenso
entre os especialistas
|
O texto
completo do Guideline está disponível em AQUI
Recomendações:
·
Os suplementos nutricionais orais (SNO) devem
ser utilizados nos pacientes não entubados que não conseguem atender suas
necessidades nutricionais com a dieta alimentar, antes de se indicar o início
da NE.
GR: GPP Cons:
96%.
·
Os portadores de disfagia, não entubados, devem
receber dietas de textura espessada. Se mesmo assim houver risco de aspiração, a
NE deve ser iniciada.
GR: GPP Cons:
94%.
·
Os portadores de disfagia com alto risco de
aspiração, estará indicada a NE pós-pilórica e se esta não for possível, será
necessário iniciar a NP “temporária”, permitindo a retirada da SNE e realização
dos exercícios da deglutição.
GR: GPP Cons:
92%.
·
Nos pacientes portadores de sepse, após a
estabilização hemodinâmica, a NE deve ser iniciada precocemente e progredida ao
longo dos dias.
Se houver contraindicação para realização da NE, a NP deve
ser iniciada e também progredida ao longo dos dias.
GR: GPP Cons:
94%.
·
Nos pacientes em pós-operatório de cirurgia
abdominal ou de cirurgia no esôfago,
recomenda-se o início precoce da NE em vez de retardar o começo da NE.
GR: 0 Cons:
96%.
·
Nos pacientes portadores de complicações graves
após cirurgia abdominal ou esofagiana, incapazes de alimentar-se por VO, a
terapia nutricional deve ser realizada através da NE (e não da NP), a menos que
haja obstrução intestinal, falta de continuidade do TGI ou síndrome
compartimental abdominal.
GR: GPP Cons:
96%.
·
Nos casos em que houver deiscência de anastomose
intestinal, fístula digestiva (interna ou externa), a NE deve ser administrada
distalmente à fístula.
GR: GPP Cons:
95,8%.
·
Diante da impossibilidade de administrar a NE distalmente à fístula ou à anastomose
rota, estará indicado o início da NP.
GR: GPP Cons:
94%.
·
Nos pacientes em que ocorrem grandes perdas de
secreção entérica através de fístulas ou
através de ostomia, deve- se tentar reinfundir no TGI a secreção drenada.
GR: GPP Cons:
100%.
·
A NE precoce deve ser a preferida (e não a NP)
nos pacientes portadores de trauma grave.
GR: B Cons:
96%.
·
Os pacientes obesos devem receber nutrição iso-calórica
e hiperproteica, sendo que as quantidades administradas devem preferencialmente
ser guiadas por calorimetria indireta e pelo balanço nitrogenado.
GR: 0 Cons:
96%.
·
Nos pacientes obesos, a quantidade de energia
fornecida deve ser guiada pela calorimetria indireta. A oferta proteica deve
ser guiada pelo balanço nitrogenado ou pela medida da “Massa corporal magra” (medidas
por TC ou por outra ferramenta que estiver disponível).
Na impossibilidade de se usar a calorimetria
indireta, a oferta energética deve ser baseada no “peso corporal ajustado”.
Na impossibilidade de se medir o balanço
nitrogenado ou de medir a massa corporal magra, a oferta proteica deve ser de
1,3 g/kg de peso ajustado/dia.
GR: GPP Cons:
89%.
·
De uma maneira geral, a glicemia deve ser monitorada
a cada 4 horas (a partir da internação na UTI ou do início da terapia
nutricional) durante os primeiros 2 dias.
GR: GPP Cons:
93%.
·
Os pacientes com glicemias superiores a 180 mg%,
devem receber insulina.
GR: A Cons:
93%.
·
Os eletrólitos (K, MG, PO4) devem ser monitorados diariamente durante a
1ª semana.
GR: GPP Cons:
92%.
·
Nos pacientes portadores de hipofosfatemia (<0,65
mmol/l ou uma queda > 0,16 mmol/l) no início da terapia nutricional, os
eletrólitos devem ser monitorados 2-3 vezes ao dia e a reposição deve ser
realizada de acordo com as necessidades.
GR: GPP Cons:
100%.
·
Nos pacientes portadores de hipofosfatemia (<0,65
mmol/l ou uma queda > 0,16 mmol/l) no início da terapia nutricional, o valor
energético fornecido deve ser diminuído
durante 48 horas e depois ser aumentada gradativamente.
GR: B Cons:
100%.
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