Critérios diagnósticos para a estratificação da perda de peso no paciente com câncer.
Autores: Martin L, Senesse P, Gioulbasanis I, et all
University of Alberta, Alberta, Canada
J Clin Oncol vol 33 Num 1 jan 1 2015 Texto completo aqui
Introdução:
Pacientes
portadores de câncer iniciam o tratamento antineoplásico com os mais diversos valores de IMC.
A intensidade da perda de peso, ocorrida
até o dia do início da quimioterapia, está ligada à maior toxidade das drogas e pior
resposta ao tratamento.
A caquexia neoplásica contribui para
piorar o prognóstico devido à depleção ocorrida nas reservas orgânicas de
proteínas e de energia.
Por outro lado, atualmente o sobrepeso e a
obesidade são prevalentes no mundo inteiro. Esta mudança para mais no
peso corporal dos indivíduos, torna uma tarefa complicada caracterizar qual percentagem de perda de peso (%PP) é clinicamente significativa.
Há portanto necessidade de se determinar o
impacto que a %PP provoca na sobrevida do paciente,
levando em consideração o seu peso habitual (que reflete as reservas corporais
de energia e proteínas).
Material e métodos:
Um total 8160 pacientes Canadenses e Europeus, portadores de neoplasia ( vários tipos e
em vários estágios de evolução) foram acompanhados
prospectivamente até a morte.
Registrou-se
o IMC e a %PP sendo os dados inseridos em uma análise
multivariada controlando para idade, sexo, performace status, tipo e local da
neoplasia.
Buscou-se
um sistema de classificação que relacionasse o IMC, a %PP e a sobrevida dos
pacientes estudados.
Resultados:
A partir dos dados coletados foi construída
uma matriz 5X5 em que a relação perda de peso/IMC é
estratificada em 5 categorias em função da taxa de mortalidade (tabela 1).
Esta matriz define 5 graus desta
relação (0 ,1,2,3, 4) cada grau correspondendo a um tempo de sobrevida
conforme exposto na tabela 2.
Conclusão
Foi desenvolvida uma classificação relacionado o
prognóstico com a percentagem da perda de peso em função do IMC
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